Lição 11 - Confiança, Perdão, Domínio Próprio


"Aquele, porém que atenta bem para  a Lei perfeita da liberdade e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, este tal será bem aventurado no seu feito" Tiago 1.25

Texto Bíblico Básico: Lucas 12.22,24,27; Mateus 18.24,26-30,32,34a




VENÇA A ANSIEDADE

Um dos ataques mais ferrenhos do inimigo é contra a nossa mente pelo caminho da preocupação. Situações reais e imaginárias golpeiam nossos pensamentos continuamente, enquanto a pressão e o stress nos sobrevêm de todos os lados tentando nos desencorajar e derrotar. No texto em estudo, Jesus ordena que abandonemos as preocupações. Ele insiste que nos lembremos que o Pai é fiel em suprir todas as nossas necessidades. Jesus garante que Deus sabe do que precisamos antes mesmo que lhe peçamos. Portanto, não há motivo para preocupação.
A providência de Deus não nos isenta de responsabilidade. Deus trabalha por meio de instrumentos (integridade, trabalho árduo, obediência e fidelidade dos cristãos, por exemplo). A providência dele não nos isenta de fazermos escolhas sábias e prudentes. Por outro lado, ela nos livra da ansiedade ao fazermos a vontade do Pai. (Fundamentos da fé cristã, Ed. Central Gospel, 2011, p.158).
Jesus explica também que há um propósito mais elevado, o qual devemos buscar, em vez de apenas desejar ver as nossas necessidades satisfeitas. Assim atrairemos bênçãos sobre a nossa vida e veremos soluções para os problemas. Isso se dá pela intervenção sobrenatural de Deus a nosso favor. Se agirmos assim, diz Jesus, as nossas necessidades se tornam cuidado de Deus. Quando desejamos que, por intermédio de Cristo, a justiça de Deus reflita em nossas palavras e atitudes; quando nos dedicamos a fazer a vontade do Senhor em vez da nossa; quando nossa vontade é cumprir o plano divino em vez de satisfazer os nossos desejos; quando o nosso principal objetivo é buscar O Reino de Deus, então a preocupação deixa de prender-nos e controlar-nos. Assim, o Senhor tem liberdade para agir e suprir todas as nossas necessidades. Enquanto tentamos resistir à preocupação no campo de batalha de nossa mente, o inimigo trabalha para nos fazer retornar ao antigo hábito de olhar para as circunstâncias. Por isso, temos que tomar uma decisão. É preciso determinar se iremos resistir no poder de Deus e em nome de Jesus, deixando que o Espírito Santo permeie nossos pensamentos, ou se iremos recusar-nos a guerrear no Espírito, permitindo que a preocupação ocupe nossa mente para sempre. Deus nos dá liberdade de escolher. E ele também nos dá poder para resistir. Jesus já supriu todas as nossas necessidades na cruz do Calvário. Cabe a nós agora deixar o Espírito Santo livre para retirar as nossas preocupações e substituí-las com a presença de Deus e a plenitude do Seu Reino


Ansiedade não é uma coisa que Deus tira, ansiedade é uma coisa que você lança, porque Ele tem cuidado de vós. — Helena Tannure

APRENDA A PERDOAR

Jesus ensina com clareza e objetividade, que somos perdoados à medida que também perdoamos aos nossos ofensores (Mt 6.14). Apagar (Mq 7.19), esquecer (Is 38.17; 43.25) e remir  (Is 44.22; Ef 1.7), são termos relacionados ao perdão divino. No gesto do perdão, tornamo-nos imitadores de Deus, pois é nessa atitude que manifestamos o caráter de Cristo (Fp 2.5) e ficamos mais parecidos com Ele (Ef 4.32). A Igreja de Cristo é o resultado do agir perdoador de Deus, tendo sido remida pelo sangue de Cristo mediante  o sacrifício da cruz (Tt 2.14; Rm 3.23-26). Portanto, perdoar é um comportamento essencial para os salvos. O perdão é uma consequente exigência ética de Jesus para todos os seus seguidores e a evidência completa da graça oferecida a nós por Deus. Cristo ilustra a gravidade dessa questão numa série de imagens sobre o fluir ilimitado do perdão no coração do salvo (Mt 18.15-35). Ele não deixa dúvidas: mágoas, ressentimentos no coração não são aceitáveis a Deus. O capítulo 18 de Mateus traz o mais longo discurso de Jesus sobre o princípio do perdão. Marcos 9.33 nos mostra que este discurso foi feito em casa, provavelmente na casa de Pedro. Perdoar alguém, uma das maiores responsabilidades e atitudes espirituais do cristão, é algo quer temos que fazer durante a vida inteira. Esse é o último grande discurso de Jesus antes de sua viagem a Jerusalém; foi proferido em resposta ao ciúme que os discípulos tinham uns dos outros e para prepará-los para a crucificação, algo que eles teriam de aprender a perdoar.


CONTROLE SUA FALA

Uma estratégia importante para alcançar os objetivos espirituais é reconhecer o poder da nossa língua e o quanto as palavras são vitais para determinar nossa vitória ou nossa derrota. Podemos ser abençoados ou amaldiçoados dependendo das palavras que escolhemos proferir. Se alguém diz: "Sou muito fraco para fazer isso, não tenho capacidade para realizar essa tarefa, tenho medo de tentar", imediatamente o seu sistema nervoso recebe a mensagem de que é fraco e incapaz, e o corpo começa a ajustar-se ao que ouviu. Para reforçar essa verdade,  consideremos uma das três ilustrações que Tiago nos apresentou com relação à língua: "Tomem [...] como exemplo os navios; embora sejam tão grandes e impelidos por fortes ventos, são dirigidos por um leme muito pequeno, conforme  a vontade do piloto. Semelhantemente a língua é um pequeno órgão, mas se vangloria de grande coisas. vejam como um grande bosque é incendiado por uma simples fagulha" (Tg 3.4,5). Tiago traçou um paralelo entre o leme de um navio e a língua. Embora aquela parte da embarcação seja muto pequena comparada ao restante, que pesa milhares de quilos, ela mantém o navio em curso, não obstante os fortes ventos e ímpeto das ondas. Da mesma forma, a língua é capaz de direcionar a vida de alguém. Um ponto importante para lembrar: podemos escolher ser abençoados ou amaldiçoados. Cabe a nós direcionar o "leme" de nossa língua para que na batalha as palavras vivificadoras que proferimos nos faça vitoriosos.


O inimigo usa a nossa falta de longanimidade para proferirmos, com nossa própria boca, o que ele quer na nossa casa. Cuidado com o que fala! — Helena Tannure





FONTES DE PESQUISA

Bíblia de Estudo - Batalha Espiritual e Vitória Financeira - ED. Central Gospel
Revista - Lições da Palavra de Deus - Jovens e Adultos - Ano 08- nº 32 - Ed. Central Gospel
Revista Lições Bíblicas - 3º Trimestre de 2003 - Ed. CPAD

IMAGENS ILUSTRATIVAS

Google


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Lição 04 - O Espírito Santo na Antiga Aliança

Lição 12 - Manassés, Uma Lição de Arrependimento

Lição 13 - Qual é o Seu Legado?