Lição 08 - A Igreja Atravessa Fronteiras

"Apartai-me a Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado" 
Atos 13.2b

Texto Bíblico Básico: Atos 16.9-15


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A CONVERSÃO DO PERSEGUIDOR

Estevão tinha grande sabedoria pois falava através do Espírito de Deus, e com isso alguns escribas e homens da sinagogas o invejaram. Estes homens pagaram testemunhas falsas para que mentissem, dizendo que ouviram Estevão blasfemar. Durante o processo de sua acusação, ele argumentou em sua própria defesa, defendendo a veracidade das escrituras desde Abraão até Davi e Salomão, e a reconstrução do templo. E concluiu, chando os acusadores de “Homens de dura cerviz, e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo, assim vós sois como vossos pais” (At 7:51). Estes homens ouvindo isso ficaram enfurecidos. Estevão foi expulso da cidade e apedrejado. Antes de morrer Estevão viu o céu aberto e Jesus a direita de Deus, e pediu ao Senhor que recebesse o seu espírito, e que perdoasse os pecados do povo que o apedrejava.

Ocorreu que as testemunhas do apedrejamento depuseram as vestes de Estevão aos pés de um homem chamado Saulo.Saulo tinha como profissão perseguir e matar cristãos. Após a morte de Estevão ele se dirigiu ao sumo sacerdote pedindo cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, se encontrasse alguns daquela “seita” (fossem homens ou mulheres), os conduzisse presos a Jerusalém. De acordo com as escrituras, Saulo seguia a caminho da cidade e, chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu. A ponto de fazê-lo cair com o rosto em terra e ouvir uma voz que vinha do alto dizendo “Saulo, Saulo, por que me persegues?” (At 9:4). Naquele momento Saulo perguntou quem era que falava com ele. Como resposta ele ouviu “Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (At 9:5). Consta que ele, tremendo e atônito, perguntou a Jesus o que Ele queria que fosse feito. Então, Jesus orientou que ele se levantasse e entrasse na cidade, e lá seria dito o que ele deveria fazer. Os homens que estavam com ele pararam espantados, ouviam a voz, mas não viam ninguém. E Saulo se levantou, abriu os olhos, mas não conseguia ver. E foi guiado pela mão, sendo conduzido dessa forma até Damasco. A passagem bíblica relata que em seu processo de conversão, Saulo passou três dias sem ver, não comeu nem bebeu.

Havia um discípulo que morava naquela cidade chamado Ananias, e foi dada a ele uma  visão do Senhor, para que ele se levantasse e fosse a uma rua chamada Direita, e perguntasse, na casa de Judas, por um homem de Tarso chamado Saulo, pois ele estava orando, e também tinha uma visão que um homem chamado Ananias punha sobre ele a mão e ele tornava a ver. Ananias chegou a perguntar ao Senhor, que ouviu a respeito deste homem e do mal que ele fazia aos santos de Jerusalém, e ouvira também que ele tinha poder por parte dos principais sacerdotes para prender a todos os que invocam o nome do Senhor. Ananias obedeceu a ordem do Senhor pois recebeu a seguinte resposta: “Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel. E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome” (At 9:15-16). E assim foi feito. Ananias foi, entrou na casa onde estava Saulo, e impôs as mãos nele, dizendo “Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo” (At 9:17). Imediatamente caíram escamas dos seus olhos e recuperou a vista, se levantou e foi batizado. Comeu, foi confortado, passou alguns dias com os discípulos que estavam em Damasco. E a partir daí  passava nas sinagogas e pregava a Cristo, afirmando que este é o Filho de Deus. Muitos ficaram atônitos com a conversão dele, por muitas vezes teve de fugir para não ser morto pelos sacerdotes e no início, quando procurava estar junto dos discípulos, muitos o temiam não crendo que fosse discípulo. Saulo era o nome judaico de Paulo, que é mais conhecido por seu nome romano oficial. Como nasceu na cidade romana de Tarso, e possuia cidadania romana, é chamado “Paulo de Tarso”.

A CONVERSÃO DOS PRIMEIROS GENTIOS


Na Bíblia, os escritores não procuraram dar ênfase a outros povos e culturas toda a narração e escrita se refere unicamente ao povo escolhido de DEUS, a identidade judaica é a principal marca cultural presente na Bíblia. Para que seja possível conseguir informações da vida diária de outros povos e nações temos que recorrer a estudos comparativos, ou de origem histórica e alguns aspectos até mesmo a questão linguística podem nos dar parâmetros que nos norteiam, como é o caso deste personagem bíblico que vamos analisar a partir este momento, e tirar algumas lições para nossa vidas através de seu testemunho de vida. Encontramos este personagem no novo Testamento especialmente em Atos dos Apóstolos. Cornélio, o Centurião, era o nome do primeiro gentio, ou seja, um pagão não judeu e não circuncidado como era o costume, a converter-se ao cristianismo.
Cornélio é considerado o primeiro gentio ou também chamado pagão (A palavra gentio designa um não israelita e é, muitas vezes, usada no plural.) já a palavra pagão também tem uma origem interessante, os estudiosos dizem que a explicação para a utilização da palavra é que a população cristã era geralmente concentrada nas cidades de Roma e Constantinopla, enquanto as pessoas das áreas rurais – os pagani – geralmente eram adeptos da “velha religião” adorando Júpiter e Apolo em vez de Cristo, voltando ao Cornélio, ele através de sua conversão ao senhor Jesus foi salvo, e o relato bíblico é que tenha sido o primeiro não judeu a fazê-lo.
No livro escrito por Lucas Os Atos dos Apóstolos At.10,1-6 encontramos a história se sua conversão:
1 Havia em Cesaréia um homem chamado Cornélio, centurião do regimento conhecido como Italiano.
2 Ele e toda a sua família eram piedosos e tementes a Deus; dava muitas esmolas ao povo e orava continuamente a Deus.
3 Certo dia, por volta das três horas da tarde, ele teve uma visão. Viu claramente um anjo de Deus que se aproximava dele e dizia: Cornélio!
4 Atemorizado, Cornélio olhou para ele e perguntou: “Que é, Senhor? ” O anjo respondeu: “Suas orações e esmolas subiram como oferta memorial diante de Deus.
5 Agora, mande alguns homens a Jope para trazerem um certo Simão, também conhecido como Pedro,
6 que está hospedado na casa de Simão, o curtidor de couro, que fica perto do mar”.
Esta é a história da primeira conversão de um pagão (aquele que não é judeu) narrada na Bíblia. A narrativa mostra como Deus dispensou a sua Graça na salvação a Cornélio. Esta história mostra que salvação e dada por Deus a todos, não importa quem seja, basta procurar de coração sincero.
Cornélio um centurião Romano na Palestina.
Cornélio era um centurião romano oriundo da nobreza romana, a serviço do Império Romano na Palestina, que se estabeleceu em Cesárea. Era um comandante de cem soldados daquela divisão do exército romano, assim organizavam os Romanos, os seus contingentes militares. Apesar de estar a serviço do Imperador era conhecido como homem temente a Deus, o Deus de Israel o atraia. Cornélio se tornara um prosélito, (Pessoa que abdicava de suas crenças para adotar a religião judaica) se aproximava do Judaísmo passava olhar com bons olhos os judeus. Cornélio era considerado um pagão convertido ao judaísmo. O texto nos indica aspectos de sua personalidade. Passa a ser conhecido por suas esmolas e por suas orações, duas qualidades vividas na religião judaica.
As características espirituais de Cornélio eram:
Um homem extremamente piedoso. Seguia o que a lei judaica pedia. Era um homem temente a Deus. Toda a sua casa o acompanhava ele e honravam a Deus. O texto dos Atos dos Apóstolos aponta como um homem generoso. Socorria com esmolas os pobres. Considerado por todos como um homem justo. Vejam o versículo 22
“22-Os homens responderam: “Viemos da parte do centurião Cornélio. Ele é um homem justo e temente a Deus, respeitado por todo o povo judeu. Um santo anjo lhe disse que o chamasse à sua casa, para que ele ouça o que você tem para dizer”. Atos 10:22
homem justo e temente a Deus a quem e toda a nação judaica, presta bom testemunho – versão da Bíblia de Jerusalém.
Cesaréia fazia fronteira com a terra judaica e com o mundo pagão. São dois mundos e de mentalidades diferentes. Os judeus vivem limitados por dois grandes tabus: A lei que proibia de comer determinados alimentos e também de misturar-se com pagãos. Isso teve que ser quebrado pelo próprio Deus, porque seria pedra de tropeço para o crescimento do evangelho. Isso explica a visão de Pedro quando foi visitar Cornélio, a convite dele mesmo, sob as ordens de Deus. Cornélio foi o primeiro a se converter entre os gentios e sua conversão foi marco de uma mudança na cultura judaica.
Quantos Cornélios tem no mundo da religiosidade, que agradam a Deus? Nós mortais não sabemos, mas o Senhor sabe. O ponto de partida é o evangelismo para formar o povo de Deus. De tudo que podemos aprender da vida de Cornélio podemos dizer que temos uma grande lição: Fazer o bem, amar mesmo que seja difícil e quase impossível. ”Em outras palavras despertar as relações justas entre os homens a fim de que eles vençam a alienação e construam uma sociedade voltada para a vida. Vamos ver a analisar algumas dessas lições que este estudo trazem para nossas vidas.
1ª lição – Humildade:
Cornélio era humilde, mesmo sendo Centurião da Corte da Itália. Cornélio pouco se importava com o título que possuía e nem mesmo com a importância social que desfrutava.
2ª. Lição – era bondoso
Seu currículo de vida dizia que ele pertencia ao grupo dos que agradava a Deus, pois era temente, e sua bondade extrapolava pois dava muitas esmolas e cultivava o costume de orar.
3ª. Liçãoà Homem de vida exemplar
Por causa do testemunho de Cornélio a sua família e seus amigos receberam a salvação e a presença de Deus em suas vidas. Cornélio creu no Evangelho e todos os que ouviam a palavra foram salvos. Ele foi batizado. passou a ser uma nova criatura em Cristo Jesus. Seu passado foi sepultado. Ele procurava ser correto em todas as suas atitudes a serem tomadas como centurião Romano. Cornélio não se descuidava da oração. Rejeitava os deuses pagãos e era obediente ao Deus verdadeiro.
Deus desejava explicar o evangelho de Jesus Cristo a um soldado gentio. Então, por que não o fazia ele mesmo? Por que o anjo do Senhor não anunciou as boas-novas a Cornélio? Em vez disso, o anjo explicou uma série de passos que Cornélio poderia dar para descobrir a verdade. Parece haver dois motivos por que Deus não lhe disse diretamente. Um é que ele escolheu pessoas para levar a sua Palavra. Somos, basicamente, as mãos, os pés e a voz de Deus neste mundo (Mt 28:19). O segundo motivo para proceder dessa ma­neira é conservar seus seguidores em unidade (Jo 17). Definitivamente, Deus não queria uma igreja judaica e uma igreja gentia. Era importante que se tornassem uma desde o princípio.

AS TRÊS GRANDES VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO 

Paulo teve três viagens missionárias para proclamar a mensagem de Cristo na Ásia Menor e na Europa. O Apóstolo Paulo era originalmente um líder judeu bastante educado chamado Saulo. Por ter vivido logo após a morte e ressurreição de Cristo, ele fez o seu melhor para acabar com a igreja Cristã. Ele até participou na execução do primeiro mártir cristão, Estêvão (Veja Atos 7:58; 8:1).

A caminho de Damasco para localizar e prender mais cristãos, Paulo encontrou-se com o Senhor. Ele se arrependeu e voltou sua fé para Jesus Cristo. Após esta experiência na estrada de Damasco, ele tentou convencer os judeus e cristãos sobre essa conversão que tanto mudou sua vida. Muitos duvidaram e se afastarem dele. No entanto, Cristãos como Barnabé se aproximaram de Paulo e conversaram com ele sobre sua experiência. Paulo e Barnabé começaram a trabalhar juntos.

Em três viagens missionárias, cada uma com vários anos de duração, Paulo compartilhou as boas novas de Jesus em muitas cidades costeiras e cidades na rota comercial. Aqui está uma breve crônica destas viagens missionárias:

1a Jornada Missionária (Atos 13-14): Ao atender o chamado de Deus para proclamar a Cristo, Paulo e Barnabé deixaram a igreja em Antioquia. De primeira, o seu método de evangelismo era pregar nas sinagogas de cada cidade. Mas quando muitos judeus rejeitaram a Cristo, os missionários reconheceram o chamado de Deus para testemunhar aos gentios.

Por causa de seu testemunho tão destemido de Jesus, Saulo o perseguidor se tornou Paulo o perseguido. Aqueles que rejeitaram a sua mensagem de salvação através de Jesus Cristo tentaram pará-lo e machucá-lo. Em uma cidade ele foi apedrejado e quase morto. Mas Deus o poupou. Através de testes, espancamentos e prisões, ele continuou pregando sobre Cristo crucificado.

O ministério de Paulo aos gentios trouxe controvérsia sobre quem poderia ser salvo e sobre como ser salvo. Entre sua primeira e segunda viagens missionárias, ele participou de uma conferência em Jerusalém para discutir o caminho da salvação. O consenso final foi que os gentios poderiam receber Jesus sem se submeterem à tradição judaica. 


A primeira viagem missionária de Paulo (46-48 dC) foi a mais curta, no tempo e distância, mas foi, no entanto, um avanço muito significativo na história da nova igreja cristã. Estabeleceu Paulo como líder na divulgação da Palavra de Deus. Ele passou a escrever uma grande parte do Novo Testamento que temos hoje. A jornada começou de Seleucia, o porto de Antioquia (Atos 13:1-4). (Note-se que havia 2 cidades com o nome de Antioquia - Antioquia da Síria, o seu ponto de partida, e uma na Turquia). Paulo (então ainda chamado de Saulo), Barnabé e Marcos navegaram para Chipre, cerca de 80 milhas (130 quilOmetros) ao sul-oeste. Neste momento, Barnabé era ainda o membro sénior sobre Paul, que era um amigo íntimo depois da sua conversão a caminho de Damasco. Isto mudaria em breve. Após o desembarque em Salamina, e proclamar a Palavra de Deus nas sinagogas (Atos 13:5), eles viajaram ao longo de toda a costa sul da ilha de Chipre, até que chegaram a Pafos (Atos 13:6). Lá, Sérgio Paulo, o procônsul romano, foi convertido depois que Paulo repreendeu o malvado feiticeiro Elimas (At 13:6-12). Foi por esta altura que Paul se tornou efetivamente o líder. Foi a partir de então chamado Paul, em vez do seu antigo nome, Saulo.


2a Jornada Missionária (Atos 15:36-18:22): Depois de outra estadia em Antioquia, devido à construção da igreja de lá, Paulo estava pronto para participar de uma outra viagem missionária. Ele pediu a Barnabé que se juntasse a ele para visitar as igrejas de sua primeira viagem missionária. Um desacordo, no entanto, causou sua separação. Deus transformou esta disputa em algo positivo, pois agora havia duas equipes missionárias. Barnabé foi para Chipre e Paulo foi com Silas para a Ásia Menor.

Deus providencialmente redirigiu Paulo e Silas para a Grécia, levando o Evangelho à Europa. Em Filipos, a equipe missionária foi espancada e presa. Alegrando-se com a oportunidade de sofrer por Cristo, eles cantaram na prisão. De repente, Deus fez com que um terremoto abrisse as portas da cela para libertá-los de suas correntes. O carcereiro tão impressionado e sua família acreditaram em Cristo, mas os funcionários do governo imploraram que fossem embora. Ao chegar em Atenas, Paulo pregou para um público curioso em Areópago. Ele proclamou o único Deus verdadeiro que podia ser conhecido e adorado sem ídolos feitos por mãos humanas. Novamente, alguns desprezaram, enquanto alguns acreditaram. Paulo ensinou aos fiéis em Cristo e estabeleceu igrejas. Durante esta segunda viagem missionária, Paulo fez muitos discípulos de todas as origens: um homem jovem chamado Timóteo, uma empresária chamada Lídia e o casal Áquila e Priscila.



 A segunda jornada começou em circunstâncias muito infelizes: "Barnabé queria levar João, também chamado Marcos, com eles, mas Paulo não achava prudente levá-lo, porque ele os havia abandonado na Panfília e não continuou com eles na palavra. Eles tiveram um tal diferendo que eles se separaram. Barnabé, levando consigo Marcos, navegou para Chipre, mas Paulo escolheu Silas e partiu. " (Atos 15:37-40) O motivo da discussão foi que, durante a Primeira viagem missionária de Paulo, uma marca negativa deixada pelo jovem João Marcos abandonou-os no inicio da viagem e voltou para casa. Apesar de Paulo e Barnabé aparentemente nunca viajarem juntos de novo, não havia nenhuma animosidade duradoura entre eles - Paulo mais tarde falou muito bem de Barnabé. Paulo também o fez de Marcos, que mais tarde foi com ele durante a prisão de Paulo em Roma (Colossenses 4:10, 2 Timóteo 4:11). A Segunda viagem missionária de Paulo começou por volta do ano 49 dC, e como a primeira viagem, não era uma "excursão de 10 dias." Ele só voltaria cerca de 3 anos mais tarde, ou seja, por volta do ano 52 dC. A jornada anterior começou navegando para Chipre, mas desta vez, ele partiu por terra através da Síria e Cilícia, a revisitar as igrejas que haviam anteriormente sido estabelecidas na Ásia, incluindo aquelas em Derbe, Listra e, de onde levou com ele a Timóteo (Atos 16:01 -5). De lá, eles continuaram em direção ao norte através da Frígia e Galácia (Atos 16:6). Paulo permaneceu na Galácia durante algum tempo devido a uma doença não especificada (Gálatas 4:13-14). De Galácia, Paulo tinha a intenção de viajar para nordeste através de Bitínia, uma região na costa do Mar Negro, no entanto "eles tentaram entrar na Bitínia, mas o Espírito de Jesus não lhes permitiria. Então, eles passaram pela Mísia e desceram para Troade. " (Atos 16:7-8). Troade fica na costa do Mar Egeu. O próprio Jesus Cristo estava dirigindo Paulo para o oeste da Ásia, onde Paulo tinha a intenção de permanecer, para chegar até à Grécia. Paulo levou o Evangelho por toda a Europa.



3a Jornada Missionária (Atos 18:23-20:38): Durante a última viagem de Paulo, ele fervorosamente pregou na Ásia Menor. Deus confirmou a sua mensagem com milagres. Atos 20:7-12 fala de Paulo em Trôade pregando um sermão excepcionalmente longo. Um jovem sentado em cima de uma janela adormeceu e caiu da janela. Pensaram que ele estava morto, mas Paulo o reviveu. Por terem sido envolvidos com o oculto, os novos crentes em Éfeso queimaram seus livros mágicos. Os fabricantes de ídolos, por outro lado, não estavam satisfeitos com a queda em suas vendas por causa desse Deus verdadeiro e de Seu Filho. Um artesão que trabalhava com prata, chamado Demétrio, iniciou um tumulto por toda a cidade em nome da sua deusa Diana. Testes e dificuldades sempre seguiram Paulo. A perseguição e oposição, na verdade, fortificaram os cristãos verdadeiros e a propagação do Evangelho.

No final da última viagem missionária de Paulo, ele sabia que ia ser preso em breve e provavelmente morto. Suas palavras finais para a Igreja em Éfeso exibem sua devoção a Cristo: "E, tendo eles chegado, disse-lhes: Vós bem sabeis de que modo me tenho portado entre vós sempre, desde o primeiro dia em que entrei na Ásia, servindo ao Senhor com toda a humildade, e com lágrimas e provações que pelas ciladas dos judeus me sobrevieram; como não me esquivei de vos anunciar coisa alguma que útil seja, ensinando-vos publicamente e de casa em casa, testificando, tanto a judeus como a gregos, o arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor Jesus. Agora, eis que eu, constrangido no meu espírito, vou a Jerusalém, não sabendo o que ali acontecerá, senão o que o Espírito Santo me testifica, de cidade em cidade, dizendo que me esperam prisões e tribulações, mas em nada tenho a minha vida como preciosa para mim, contando que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus” (Atos 20:18-24).


"Depois de passar algum tempo em Antioquia, Paulo partiu de lá e viajou de lugar para lugar em toda a região da Galácia e da Frígia, fortalecendo todos os discípulos." (Atos 18:23) E assim, Paul começou a terceira das suas viagens missionárias. Veja também Primeira viagem missionária de Paulo, Segunda viagem missionária de Paulo, e Paulo em Atenas e na estrada de Damasco. A primeira etapa da viagem foi por terra na Ásia Menor, passando pelas cidades das regiões da Galácia e Frígia, incluindo Tarso e Icónio. Ele finalmente chegou a Éfeso, onde permaneceu por quase três anos (At 19:1-41). O apóstolo João, mais tarde, incluem Éfeso como uma das sete cidades na profecia das Sete Igrejas da Ásia - Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia. (Apocalipse capítulos 2 e 3). Paulo fez um excelente trabalho em Éfeso; pregar e ensinar o evangelho de Jesus Cristo. Deus permitiu que muitos milagres fossem feitos por ele, inclusive a cura de doentes e a expulsão de demónios (Atos 19:11-12). Paulo no poder de Deus enfrentou práticas exorcistas e malignas, alguns deste se arrependiam e grande era o testemunho do poder de Deus (Atos 19:17-20). Como era tão frequentemente o caso, Paulo finalmente encontrou-se em grave perigo de adoradores de ídolos, que neste caso do deus pagão Artemis (ver imagem) (também conhecido como "Diana dos efésios"), e aqueles que estavam em o negócio de fornecimento de eles (Atos 19.24-27). Ele expôs a sua fraude, e em troca eles quase o mataram (Atos 19:28-41). Paulo, então, partiu para a Macedónia, e depois de viajar pela região, chegou à Grécia, onde permaneceu por três meses (Atos 20:1-3). Muito pouco antes de sua partida de Éfeso, Paulo escreveu a sua primeira epístola aos Coríntios (ver By The Book). Enquanto navegava para a Síria, Paulo descobriu outra trama contra ele, então ele em vez voltar pela Macedónia (Atos 20:3). Ao chegar Filipos, e depois de observar a Festa dos Pães Ázimos lá, atravessaram a Trôade (Atos 20:6). De Trôade, Paulo fez o seu caminho através de Assos, Mitilene, Quios, Samos e Mileto (Atos 20:13-16). Foi em Mileto que os anciãos da igreja de Éfeso vieram ao encontro dele pela última vez (Atos 20:17-38). Paulo, então, fez o estágio final da viagem, por meio de Cos, Rhodes, Patara, Chipre, e depois para a Síria, onde ele desembarcou em Tiro. De lá, ele fez o seu caminho através de Ptolemaida, Cesareia e, finalmente, a Jerusalém.



Essa foi a finalidade das viagens missionárias de Paulo: proclamar que a graça de Deus perdoa os pecados através de Cristo. Deus utilizou o ministério de Paulo para levar o Evangelho aos gentios e estabelecer a Igreja. Suas cartas para as igrejas, registradas no Novo Testamento, ainda sustentam a vida e doutrina da igreja. Embora ele tenha sacrificado tudo, as viagens missionárias de Paulo valeram a pena (Filipenses 3:7-11).


FONTES DE PESQUISA

http://www.infoescola.com/biblia/a-conversao-de-saulo/
https://www.gotquestions.org/Portugues/viagens-missionarias-Paulo.html
http://galeriabiblica.blogspot.com.br/2012/06/as-tres-viagens-missionarias-de-paulo.html

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